Uma brisa
A vida é uma brisa que sai pelas narinas,
Morna e profunda nos sonhos juvenis,
Seca e ofegante nos trêmulos passos da subida,
Acre e ocre nos bigodes branco neve.
A vida é uma brisa que sai pelas narinas,
Gasta na contagem regressiva do suicida,
Aguda no esforço muscular da pneumonia
Invisível no intervalo opressor de uma apnéia.
Siul Rasec (14.06.2007)
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