terça-feira, 19 de maio de 2009

O dia depois do início

Após estrondoso lançamento, cheio de manifestações de apoio, comentários em blogs, twitters, facebooks, orkuts e sabe-se lá onde mais, volto para falar um pouco a respeito do projeto. 
Desde que concluí o mestrado, e já se vão uns anos, mudei minha relação com as palavras lidas e escritas. Durante anos usei a piada (sem graça) dos diretores de arte para justificar problemas nos textos das peças publicitárias e desobrigar-me da responsabilidade: – O texto para mim é só uma mancha!
Na pesquisa para construção de minha dissertação me vi cercado por caracteres textuais, ora nas minhas leituras, ora nas minhas escrituras. Terminei o trabalho, fiz a defesa, fui aprovado e nunca mais deixei que as palavras se afastassem mais que alguns pares de horas. Leio compulsivamente, escrevo menos, bem menos. Decidi, pois, equilibrar essa relação: escreverei um livro.
Que livro? Livro técnico? Design? Não. Mas isso é assunto para outro post, afinal serão mais de 700 pela frente. 

2 comentários:

  1. Legal, cabeça!
    Acho que vou me beneficiar com o fim da idéia de que "o texto é só uma mancha"...
    Parabéns pela iniciativa... Cereteza que vai dar supercerto...
    Beijão!

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  2. O texto continua sendo uma mancha em alguns casos. Valeu a presença. Bjs.

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